sexta-feira, 17 de junho de 2016


Falar sobre a atualidade...
Refletir.... conhecer... ter opinião.... participar sobre o meio envolvente.
 A História é reflexo de atos passados...




Por que a História se constrói e as decisões que te tomam hoje tem graves implicações no futuro. È importante que os alunos reflictam sobre a atualidade nacional e internacional: implicações para poderem refletir, formar uma opinião consciente e aprenderem a ser alunos autónomos e críticos.
O que está na ordem do dia é efetivamente esta problemática:

O que acontecerá se o Reino Unido sair da União Europeia?


O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e os restantes líderes comunitários chegaram, esta sexta-feira, a um acordo para tentar evitar o chamado "Brexit" e manter o Reino Unido na União Europeia (UE). Cameron pretende recuperar soberania e alinhar menos com a integração europeia. Fará campanha pelo “sim” no referendo (a realizar 23/6/2016) sobre a manutenção do Reino Unido no bloco comunitário, que deverá ter lugar até finais do próximo ano.
Os defensores da Europa no Reino Unido afirmam que pertencer à UE facilita o acesso aos mercados, atrai investimento e garante mais de três milhões de postos de trabalho. Já os antieuropeístas, como o UKIP, negam que o país perca tantos empregos. Se o “Brexit” se concretizar será um problema para o orçamento comunitário. O Reino Unido deixará de contribuir para o orçamento – em 2014, por exemplo, contribuiu com cerca de 11,3 mil milhões de euros. Para compensar, os outros Estados-membros da UE deverão aumentar a sua contribuição ou receber menos da Europa.



NIVEL POLÍTICO. a União Europeia sem o Reino Unido perde peso no mundo. O país tem um dos melhores exércitos e serviços de informação, dispõe da arma nuclear e é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Possui ainda uma das melhores diplomacias.
Se os britânicos preferirem ficar de fora, a UE poderá vir a reforçar a sua coesão com Estados-membros a decidirem avançar na integração europeia. No entanto, um bloco comunitário reforçado, mas sem o Reino Unido não parece ter tanto peso na cena internacional. No caso de um “Brexit”(isto é, se a maioria for sim), há observadores que admitem que outros Estados-membros vão seguir o Reino Unido, com ou sem referendo. Num momento em que a UE e os 28 enfrentam uma vaga de populismo e cepticismo, a braços com várias crises em simultâneo, o “Brexit” terá ondas de choque difíceis de prever.

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